terça-feira, 29 de setembro de 2020

NO LARGO DO PAISSANDÚ





Em 1º plano, na esquina do outrora  Becco do Paisandú (desde 1973 oficializada como Rua Abelardo Pinto Piolin), obras iniciais do Cine Paissandú e o prédio onde atualmente está instalado o Piolin Palace Hotel.  Ao fundo, à direita do Cine Art Palácio na Avenida São João, foram  construidos  respectivamente: o Edifício Grandes Galerias, popularmente conhecido como Galeria do Rock; o prédio comercial da C&A e o Edifício Domingos Fernandes Alonso - Galeria Olido.





Ao fundo, a Rua Visconde do Rio Branco e obras para seu alargamento. A Lei 4608 de 31/12/1954 oficializou a denominação Avenida Rio Branco. Repare à sua direita, a Igreja Luterana e ao lado, na esquina da Rua Antonio de Godoy, o terreno onde foi construido o Edifício Wilton Paes de Almeida que inaugurado em 1968 desabou em 2018. À esquerda da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a Rua do Boticário.





Embaixo à esquerda na esquina da Rua Capitão Salomão, obras do Cine Paissandú; à direita, o Edifício Paissandú. Ao fundo, na esquina da Rua do Boticário, antiga Amador Bueno, o Edifício Daniel Martins Ferreira construido no local onde estava o Hotel Suisso.







quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PEROLULAS...ATÉ QUANDO?














Tempos atrás, cunhei o neologismo 'perolulas', que significa pérolas verbais ao estilo do ex-mandatário. No vácuo criado pela letargia indolente e incompetente da oposição, surge a figura, que não resiste aos holofotes, ao acender das luzes — tanto que ao abrir a porta da geladeira, faz pose, e diz: "Brasileiros e brasileiras, nunca antes na história deste país...e desanda a 'perolular', até cair na real.

Incompreensível, é que parte da mídia, desperdice tantas pautas, cedendo espaço ao agora falastrão/bufão, que deveria frear a língua e salvaguardar aquele passado de lutas no qual se tornou conhecido — para o bem e, lamentávelmente, também para o mal.  Mesmo sendo um cristão bissexto, tenho em mente, o texto parcial dos PROVÉRBIOS 29:11, que descreve bem o estágio de desorientação e arrogância do petista:  



[...] Tolos falam demais. Eles não conseguem manter as suas bocas fechadas. Qualquer pensamento pequeno, por mais fútil que seja, por quanto não tenha sido considerado, por tão inapropriado que seja, tem que sair jorrando. Mas um homem sábio fala com cuidado. Ele não fala apressado, ou sem pensar, nem expressa opiniões como sendo verdadeiras. Ele governa a sua boca para escolher palavras sábias e esperar o momento oportuno.

Um falante é um tolo. Se ele fala arrogantemente, apressadamente ou ruidosamente, ele confirmou a sua tolice ainda mais. O tolo ama o som da sua própria voz e ele acha que os outros também deviam amá-la. Ele acredita que tem sabedoria para compartilhar e ele acha que os outros são abençoados por ouvi-lo falar. Por isso ele fica com raiva quando é eventualmente isolado devido o seu modo ignorante e antipático de falar. [...]



 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

PESSOAS 'SANPAKU', DÁ PARA ACREDITAR?







Certas figuras públicas ao tombarem um copo, declaram enfáticamente: "O copo caiu", jamais admitindo que o derrubaram. Não desviam um milímetro sequer de suas errôneas convicções ou assumem quaisquer culpas ou responsabilidades. Dois personagens da política atual são assim: apesar das gafes homéricas e desmandos comprovados, sempre declaram que 'não sabiam', 'não conhecem' ou 'nunca viram'. A culpa é sempre de outrem;  dos 'golpistas' de plantão ou da oposição, deveras incompetente. 

Deslizes monumentais, falta de autocrítica, soberba e não admitem suas falhas. Nada de inferno astral: são pessoas 'sanpaku'.  Apesar de muitas celebridades 'sanpaku', morrerem prematura e trágicamente, a figura citada e seu criador —ambos 'sanpaku' e vivíssimos até demais—, pois usam e abusam dos recorrentes desvios comportamentais, que tanto desgraçam a nação. O nefasto ex-ministro Palocci, de triste lembrança, também o é.  Já que nem Freud explicaria, quem sabe não esteja nesta amenidade, a simples causa/efeito, para a gestão desastrada e 'fora da curva' da mandatária-marionete da nação.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

REMINISCÊNCIAS E AMENIDADES...NADA MAIS!








 
Na tarde da sexta-feira, dia 18, planejei resolver três pequenas pendências, sem cansar muito o esqueleto. Na Rua José Clóvis de Castro, esquina com a Cursino, pensei em passar na biblioteca. A poucos metros na mesma rua, pegar um atestado no 413º Cartório Eleitoral. No logradouro paralelo, a Rua Domingos de Rogatis, tomar a vacina antigripal, na UBS Neusa Rosália Morales. O prazo final, adiado diversas vezes, expirou no dia 14 — segundo informações na imprensa.
A mão do destino me ofereceu duas alternativas: as obrigações primeiro, e depois a distração. Irresponsavelmente, optei pela segunda. Na confluência das avenidas Bosque da Saúde e Cursino, encontrei velhos amigos de trabalho, que me "intimaram sob coação", a relembrar nossas antigas confraternizações nos anos 90. Fomos tomar um chope, devidamente acompanhado de tilápias fritas e cubinhos de queijo provolone à milanesa. O proprietário do estabelecimento, ex-componente daquele nosso grupo, preparou estes petiscos pré-encomendados e atualmente, fora do cardápio. Hilário, comeu e bebeu mais do que nós.
Era o nosso clube do Bolinha, composto só de marmanjos. Assuntos em pauta? Reminiscências e logicamente, referências elogiosas às nossas mulheres — segundo dizia sabiamente John Lennon, "a mulher é a outra metade do céu". Ainda sob os efeitos recentes e traumáticos da Copa, irreversível e fatalmente, a conversa culminou em lamentos e análises de estratégias não aplicadas. Um balanço geral que me inspirou a comentar tais amenidades, dignas de aliviar as dores do mundo.
Com o perdão das obviedades e tolices, tudo já pertence ao passado. Dívidas e problemas pré-existentes à Copa são os mesmos de sempre, e a vida seguirá seu cotidiano. Por um capricho futebolístico, o Brasil derrapou para a 7ª colocação no ranking da FIFA — de triste memória, o fatídico sete, o numeral cabalístico e daquele... placar! Então, vamos fechar a conta e nossa "derradeira análise" do campeonato mundial em 2014. Aliás, ironicamente, a soma destes números, resulta em 7.
Uma andorinha só não faz verão ou seria... um Neymar só não faz a seleção? Muitos, palpiteiros como nós, têm uma visão míope e opinião de leigos, no chamado esporte bretão. Certamente, divergente da maioria dos especialistas em futebol. Mas, concluímos que, para realizar estripulias e malabarismos com a bola, tripudiar sobre equipes de reduzida capacidade técnica, até o Zé Coalhada do Arranca Toco Futebol Clube conseguiria. Popularmente falando: "encheram a bola" de jogadores limitados e comuns.
Na fase preparatória, a CBF organizou alguns amistosos contra seleções inexpressivas ou inofensivas e, as previsíveis vitórias, projetaram uma ilusória impressão de que tudo estava bem, e o hexacampeonato já era nosso. Como diria o insuperável e saudoso craque, Mané Garrincha, só esquecemos de combinar com os adversários. E pensar que praticávamos o melhor futebol do planeta bola — um parâmetro para o mundo. Após o tsunami germânico em terras mineiras, “oxalá” o brasiliense estádio Mané Garrincha não seja doravante, a denominação de um elefante branco. Para os bons entendedores, um risco quer dizer Francisco.
Vamos ponderar que, à exceção de uns 3 ou 4 jogadores residentes no país, tínhamos na verdade, um agrupamento de "estrangeiros" brasileiros — alguns, indicados no exterior por olheiros. Em campo, foi flagrante a apatia, a falta de empenho e entrosamento; não demonstraram quaisquer resquícios da antiga garra e amor à camisa da seleção. Sediar a Copa nos dispensou da fase eliminatória, onde as deficiências teriam que ser corrigidas, sob o risco da não classificação para o certame mundial.
Pouco entendemos de táticas futebolísticas. No entanto, pensamos nestes convocados atuando em seus clubes, seguindo os rígidos e aplicados padrões europeus. Em nosso país, foram instruídos a jogar, no ultrapassado e retrógrado, esquema do Brasil. Será que erramos em não convertê-los ao sistema moderno e produtivo de jogar futebol? Terá sido este o ponto fora da curva?
Na fase “vexamitória”, deu no que deu. Nunca "antes neste país", se destinou tal montante financeiro, ou disponibilizados tantos recursos para a confortável e luxuosa preparação da equipe. A quarta colocação — também conhecida como terceira entre os últimos —, rendeu à CBF a módica quantia de 43 milhões de reais. Para cada membro da delegação, foram contabilizados míseros 800 mil, que certamente não causaram "chororô" em ninguém.

Se não fizerem questão da "pequena" premiação, abdiquem de uma parte e pratiquem a benemerência. Recomendo a AACD ou APAE, entre outras instituições. Qualquer auxílio será bendito e bem-vindo. Os alemães contribuíram com 30 mil, para a aquisição de uma ambulância, que beneficiará a tribo dos índios pataxós; para a comunidade da pequeníssima Santo André em Santa Cruz Cabrália — onde se celebrou a 1ª missa no Brasil —; doaram verba para reformar a escola local e deixaram o Campo Bahia, utilizado para os seus treinamentos. Embora modesto legado, é isto, simples assim. Afinal, segundo a sabedoria popular, dinheiro não aceita desaforos, caixão não tem gavetas e há muitos "pobres" que só têm dinheiro... nada mais!
PALÍNDROMOS DE HOJE 29/12/15 

1...'A Sorocaba o Ari e, há o certo treco. Ah, e irá o ábaco rosa'.

2...'O rito é assim: após a sopa, missa e o tiro'.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Comentário ao 'Estadão' em 23 de dezembro de 2015

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Dilma divulga mensagem de apoio a Chico Buarque

'Não podemos aceitar o ódio e a intolerância', afirmou a presidente em seu perfil oficial
no Twitter.






Hilton Takahashi comentou:




Como sentenciou Nietzsche: "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras". O Chico compositor, unanimidade quase nacional em relação à sua fértil obra musical —principalmente nos tempos amargos da ditadura—, defende acirradamente, a sua férrea convicção partidária. Um dia, se encantou e se inebriou com as propostas do PT; porém, é sempre tempo de refletir e rever velhos e obsoletos conceitos.

Por outro lado, quando somos iludidos ou ludibriados, temos a obrigação de nos insurgir contra, e no mínimo, questionar quem nos atraiu com o canto das sereias. O Partido dos Trabalhadores se transfigurou a tal ponto, que atualmente, muitos de seus correligionários, não sabem se 'PT', é a sigla de 'Partido da Traição', 'Partido da Tramóia' ou 'Partido da Trapaça'.  E, cabe a irônica recordação musical:

...Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações...

Este trecho da letra de 'Vai Passar' de 1984, soa tão tenebrosa e trágicamente atual, que parece ter sido escrita em 2015, inspirada pela realidade brasileira, da qual a maior (ir)responsabilidade é justamente do PT.












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Comentário sobre reportagem no Estadão de 28 de dezembro de 2015

'Na casa dos irmãos Borges, todos ouviam Beatles', diz Milton Nascimento. 



Certa tarde, nos distantes anos 60, ao retornar da escola primária, ouvi pela primeira vez 'Please, Please Me' e 'She Loves You', senti o corpo tremer de emoção indescritível — irreversívelmente condenado a ser mais um 'beatlemaníaco'.  A partir de então, o diário joguinho de futebol, as bolinhas de gude, empinar pipas, além das figurinhas e gibis, tornaram-se diversões secundárias. Após o almoço ligeiro, corria para o rádio valvulado, percorrendo as estações, em busca 'daquele som'.


Na terra do sol nascente, a devoção aos Beatles é tão grande que ao adentrar nas lojas especializadas de discos, tem-se a impressão que os 'Fab-Four' continuam na ativa, eternizando o 'sonho' através das gerações, tão carentes de autênticos ídolos. Feliz, é todo aquele que teve o privilégio de participar da magia que suas canções transmitiram na época e perdura até hoje.

A quem disser que é exagero, ouso afirmar que as canções dos Beatles em arranjos de jazz, blues, instrumentais, reggae, bossa-nova, chorinho e outros gêneros, se amoldam e combinam perfeitamente, tamanha a riqueza das harmonias. Quase todos hão de concordar sobre os toques de genialidade na obra dos rapazes de Liverpool. Com as devidas exceções, o restante do repertório se adapta bem à diferentes ritmos, soando original e contemporâneo.

Imprescindível Milton, irmão de fé no gosto musical e crenças, acrescentando  o Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, entre outros, a denominada 'música mineira', me toca tão fundo que, ao fechar os olhos, posso imaginar as montanhas, as casas e seus telhados, suas igrejas, as ruas e ladeiras. Consigo visualisar imagens que meus olhos pouco viram, mas que conservo nítidas em um canto no coração. É minha Paixão e Fé, descrita na canção homônima.

Bituca, quando escutei a 'Canção do Sal', senti também, algo mágico e diferente na harmonia e desde então, mergulhei fundo em sua maravilhosa obra. O 'Clube da Esquina 1 e 2', 'Minas' e 'Gerais', sempre foram meus álbuns de cabeceira no Brasil e Japão, onde morei; tenho-os em fita k7, vinil e CD.